11 de dezembro de 2016

Sobre Artesão e artesã

http://www.infoescola.com/profissoes/artesao/


                                           Pia de Batismo talhada manualmente na pedre de arenito, por indígena, na Redução Jesuítica Guarany

Ainda, muitas pessoas não entendem o que é SER UM ARTESÃO OU ARTESÃ

artesão é o profissional que domina todos os recursos existentes para a produção manual de objetos que lhe proporcionam a sobrevivência econômica. Normalmente ele não detém uma educação técnica, mas tem o dom de, com a ajuda de instrumentos e matéria-prima apropriados, criar o que se conhece como artesanato.
Esta arte engloba toda tessitura manual, elaborada quase sempre por uma única pessoa, portanto dificilmente ela é considerada um trabalho coletivo. Neste trabalho mais de 80% do objeto é produzido através da conversão do material utilizado pelo artesão em objeto artesanal. Geralmente o fruto desta criação reproduz a interação deste profissional com o contexto no qual ele está inserido, consistindo igualmente em um reflexo de sua vida cultural.
Este indivíduo sempre conta com recursos não automatizados, ou seja, de caráter artesanal, produzindo assim um produto singular e autêntico, normalmente de natureza cultural. Os objetos concebidos não precisam necessariamente ter uma finalidade comercial. À medida que a industrialização se desenvolve, com a consequente mecanização da produção, o artesanato cada vez mais ganha a conotação de instrumento da cultura popular, estendendo este status ao próprio artesão.
Há várias espécies de artesãos, definidas conforme o objetivo deste profissional ao criar seus produtos. Aquele que visa despertar no público intensa admiração e devoção, valendo-se para esse fim de sua inventividade, poder criativo e habilidade, é considerado artesão-artista.
Já o artesão-artesão  é o profissional que tem em mente objetivos mais comerciais, produzindo assim objetos em série, mesmo que apenas com o auxílio de instrumentos básicos. Ele foca sua atenção particularmente na natureza prática da produção, elaborando objetos de cerâmica ornamentada, por exemplo, concebidos manualmente.
O artesão semi-industrial mescla técnicas manuais e industriais, partindo sempre de modelos prontos e outros mecanismos semi-automatizados, sendo portanto capaz de produzir inúmeros objetos iguais, como tigelas, jarros e potes de cerâmica, entre outros. O mestre artesão é aquele que se destaca em seu trabalho, provocando nos companheiros um profundo sentimento de admiração. Ele também apresenta uma tendência para transmitir aos outros os conhecimentos que detém, legando-os às gerações que se sucedem.
Normalmente estes profissionais instituem núcleos de artesãos, compostos de poucos membros, os quais possuem em comum o desejo de ampliar e aperfeiçoar o saber artesanal. Eles desenvolvem ações como administração, elaboração, disseminação, inserção no mercado de trabalho e educação, tudo ligado à produção artesanal.

Estes grupos também se dividem em vários tipos, de acordo com seus objetivos. Há os núcleos de produção artesanal, que visam a estruturação menos formal dos artesãos que atuam no mesmo campo; os de produção familiar, compostos por pessoas da mesma família; e os mistos, formados por trabalhadores que produzem suas mercadorias com material e processos produtivos distintos, associados de maneira formal ou informal, para assim alcançarem metas comuns e fixarem juntos meios mais eficazes de divulgação e venda.

10 de setembro de 2016

BOM DIA

Depois de muito tempo venho a este blogger onde coloquei minha arte Missioneira.
Passei a me dedicar ao turismo, porém esta habilidade ainda me atrai e as vezes penso em recomeçar.Mesmo que seja por hobby,quem sabe...
Então aqui estão alguns dos trabalhos que fiz. 
Curta se gostar.
Imagino que minha inspiração virá a ser de outra origem. Quem sabe!!

11 de março de 2015

Crónicas de la Tierra sin Mal: La Leyenda de la Flor del Mburucuyá

Crónicas de la Tierra sin Mal: La Leyenda de la Flor del Mburucuyá: Mburukuja en lengua guaraní, Pasionaria o Mburucuyá en lengua castellana. Mburukujá era una hermosa doncella española que había llegad...

19 de março de 2009

Artesanato 2009

Uma praça para turístas, onde não existe artesanato!?
Artesanato 2009
Já se vai o ano, entrando outono a dentro! E...dezembro já chegou....A PRAÇA,CONTINUA LINDA! SEM ARTESÃOS....
Em 2008, estive ainda,tentando encontrar caminhos para organizar-me no artesano missioneiro.Desisti, devido a dificuldade em reunir artesões que desejassem trabalhar unidos.
Dividir custos e vantagens!
Temos muitas associações na região e cada uma cuida de seus interesses particularmente.Não sei se própriamente a dos associados.
Cada localidade, faz seu trabalho, e ainda não houve o entendimento que somos uma região missioneira.Que o artesanato , representa a todos nós.
Quem visita as Missões, não identifica municípios, e sim a história que envolveu toda a Região Noroeste do Estado e mais além.....
Santo Ângelo, recentemente remodelou o Centro Histórico, ficou lindissímo!
A Praça, onde um dia existiu a Redução de Santo Ângelo Custódio, hoje, recebe os turistas encantados.Porém, lá, não existe artesões, vendendo seus produtos como em todos os locais turíristicos em todo o mundo.
Sabe?Aquele vai e vem, de pessoas admirando os trabalhos feitos com dedicação por mãos mágicas!Um local lindo .....e sem vida!
Não cabe a mim discutir a questão, as razões dessa discriminação.
Artesanato ali, só é vendido por lojas (2) que revendem os artesanatos que poderiam ser vendidos pelos próprios artesãos diretamente ao turista.
QUE PENA! Eu tentei, fiz um pedido para vender meus produtos, à secretaria a que fui encaminhada e me foi negado, pois "outros iriam querer a mesma coisa."
MAS ERA ISTO O QUE EU DESEJAVA! Todos lá trabalhando juntos.
Tornou-se inviável continuar, produzindo para ter que entregar à terceiros o fruto de meu trabalho.
Parabéns aos que resistem....
Desisti de continuar, mas não de manifestar minha insatisfação.
clarice BM

24 de junho de 2008

CULTURA MATERIAL GUARANI
Inspiração para o artesanato O FAZER ARTÍSTICO, A LEITURA DA OBRA E A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
Pequeno resumo. ARTE INDIGENA - designamos certas criações conformadas pelos índios de acordo com padrões prescritos, geralmente para servir a usos práticos mas buscando a perfeição. O ARTISTA ÍNDIO ,não se sabe artista nem a comunidade para qual ele cria sabe o que significa, isto que nós consideramos objeto artístico.O criador indígena é tão somente um homem igual aos outros , obrigado como todos , ás tarefas de subsistência da família....
(Podemos comparar com o artesão dedicado a seu trabalho, que as vezes não percebe o grande artista que é.)
Sem interferência do colonizador pequenas variações ocorreram.Eles mantiveram a tradição sem alterações.Isto é cultural, como os egípcios, que conservaram sua cultura igual por 20 mil anos, repetindo de geração a geração os seus antepassados. O geometrismo é característico no trabalho indígena, seguindo padrões tradicionais. Os objetos criados são utilitários com função definida.Não existindo a intenção de criar somente para ornamentos. Ex: cesto ayká. A ESTÉTICA - arte exibe uma fixidez (se repete) e quando muda não se percebe porque muda dentro de certa pauta cuja continuidade se pode ver.Isto é o que ocorre com estilos de cada tribo, cada gênero varia sensivelmente como se observa através da comparação das coleções museológcas As variações são lentas e preservam o perfil estilístico do grupo étnico pela repetição
A CESTARIA E A CERÂMICA GUARANI Em contraste com o apego à manufatura cestera, os modernos guarani abandonaram a cerâmica de seus antepassados, hoje não sabem fazer as peças mais simples. Os tipos de cerâmica encontrados eram: corrugados ; escovados ; pintura simples ; pintados com motivos entrelaçados ; digito ungulado(feitos com a unha); beliscados roletados ; IDENTIDADE E TRANSCULTURAÇÃO*(anotações) A maioria das tribos não costuma vender seus trabalhos, são mais ou menos 50 comunidades que não negociam seus objetos; os Maká no Paraguai são exceções. OS MBYÁ GUARANI chegam a máxima expressão da arte de cestarias. O cesto para os frutos maduros e os produtos de cultivo, variam no tamanho.
Origem das figuras das tramas em cestaria: Segundo o índio Dionísio Duarte( em 1999) – Os desenhos são vindos dos sonhos. Existem 120 desenhos que são dele. Agora o que mais fazem é copiar os desenhos que já existem. A repetição rítmica dos desenhos aparece como elemento constante na trama e na decoração dos cestos, como gesto mecânico produzido com as mãos. O material utilizado na cestaria são as palhas de TAKWAREMPÓ (fino e delicado) e GWEMBEPI (cortiça ou corticeira), mesma árvore que usam para fazer os bichos de madeira. Os kaikang fazem cestos com fibras mais robustas. As cores usadas para pintura são o preto no jenipapo e o vermelho do urucum. Na cestaria as formas se cruzam, cheios e vazios se alternam, nas cores. Simplicidade, unidade, equilíbrio e síntese. Idéia contida, metáforas, alianças, negação, ruptura e enfrentamentos que cruzam e animam o horizonte e a natureza. O Guarani dá mais valor à palavra do que as coisas materiais. Pintura rupeste = feita com sangue de animais . A ornamentação de ayka é mais que um jogo sintético, encarna a idéia estética Guarani e a beleza entendida classicame
CESTARIA Os antigos Guarani manufaturavam cestos para uso imediato ou cestos mais duradouros com alguma expressão ornamental. Entre os modernos Guarani podem observar-se três tipos de cestos: O AYAKÁ dos MBYÁS O YRU AGWÉ dos Chiripás

Exposição de Almofadas bordadas.

26 de março de 2008

ARTESANATO MISSIONEIRO

PINTURA EM TECIDO NA TÉCNICA ESTENCIL COM MOTIVOS INSPIRADOS NOS ICONES MISSIONEIROS E GRAFISMOS DA CERÂMICA GUARANI, UTILITÁRIOS MANUFATURADOS PARA FUNÇÕES ESPECÍFICAS COMO PANELAS, PRATOS, TALHAS, TIJELAS E URNAS MORTOARIAS. OS TIPOS DE TÉCNICAS ENCONTRADAS SÃO OS ESCOVADOS, CORRUGADOS, DIGITOS UNGULADOS, BELISCADOS E ROLETADOS.

ATUALMENTE OS GUARANI ABANDONARAM A CERÂMINCA DE SEUS ANTEPASSADOS.

FONTE: INFORMAÇÕES EM OFICINA SOBRE CERÂMICA GUARANI,PELO PROFESSOR ANDRÉ LUIZ SOARES.

buscando os desenhos das cestarias!!

ALMOFADAS

ARTES EM FIOS E TECIDOS

ARTESANATO MISSIONEIRO

Apresentando :

BORDADOS

EM PONTO RETO NO TECIDO EM COR NATURAL OU NAS *CORES MISSIONEIRAS, EM CAPAS DE ALMOFADAS, TRILHOS, TOALHAS E CENTROS DE MESA.DESCANSO PARA TELEFONE E SOBRE COLCHA PARA DECORAÇÃO.

MOTIVOS INSPIRADOS NAS CESTARIAS “AYAKÁ” CONFECCIONADAS PELOS MBYÀ GUARANI,EM CESTOS UTILITÁRIOS OU ORNAMENTAIS FEITOS COM FIBRAS DE "TAKWAREMBÓ” (TAQUARA) OU “GWEMBEPI” (CORTIÇA).A FORMA DA TRAMA, SÃO FORMAS GEOMÉTRICAS QUE SE REPETEM MANTENDO UMA TRADIÇÃO SECULAR.

FONTE: ARTESANIA INDIGENA, ensaio analítico SUSNIK, Branislava.

obs: *as cores missioneiras, foram escolhidas segundos os critérios pesquisados e aprovados em um trabalho de parcerias entre os artesão e artesãs da região, com orientação recebidas junto a oficinas desenvolvidas pelo Sebrae/Rs

clarice

25 de março de 2008